Turismo Ecológico

Fonte da Carioca

A Fonte da Carioca foi erguida por ordem da Câmara Municipal da Vila de São João Batista de Itaboraí, entre 1845 e 1858, objetivando o abastecimento de água potável da região.

Corre uma lenda de que a Fonte estaria ligada à Igreja Matriz de São João Batista pelo (túnel dos padres).

No século XVII, havia um olho d’água utilizado pelo tropeiros no lugar onde foi erguida a Igreja. A construção do templo levou à canalização subterrânea da água do seu subsolo, conduzindo-a a uma pilastra com 3 bicas no local da Carioca onde foi erguida a Fonte.

A Fonte da Carioca está localizada dentro de um pequeno jardim arborizado.

Fonte: Livro Patrimônio Cultural no Leste Fluminense – história e memória de Itaboraí, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Tanguá.

Endereço: Rua Presidente Costa e Silva, nº 160, Centro, Itaboraí/Rj

Parque Paleontológico de São José

A bacia calcária de São José foi descoberta pelo proprietário da fazenda São José em 1928, que encontrou no local pedaços de rocha, que depois de análises, descobriu-se calcário.

Durante o período de exploração do calcário, foram encontrados inúmeros fósseis de gastrópodes, terrestres, mamíferos, anfíbios, répteis, aves e alguns vegetais. Parte desses exemplares, datam de um milhão de anos, como o da preguiça gigante.

Esses materiais estão depositados em instituições no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e nos EUA.

Formou-se um lago de aproximadamente 70 metros, que impediu novas coletas e estudos geológicos.

Em 1990, a Prefeitura Municipal declarou a área de utilidade pública, através de um processo de desapropriação.

Em 1995, foi criado a lei municipal declarando área de preservação dos fósseis e dos testemunhos da geologia original, possibilitando o acesso de visitantes.

Fonte: Livro Patrimônio Cultural no Leste Fluminense – história e memória de Itaboraí, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Tanguá

Endereço: Rua José Atanasio de Almeida, s/nº, São José, Itaboraí/Rj

Manguezal de Itambi

O Manguezal de Itambi, no delta do Rio Macacu, representa um dos maiores patrimônios ambientais do recôncavo da Baía de Guanabara. O Manguezal é um ecossistema formado pelo encontro das águas doces dos rios com a água do mar; formando um ambiente essencial para manutenção do equilíbrio da natureza.

A ocupação do lugar remonta desde o final do século XVI, quando os jesuítas estabeleceram um aldeamento indígena em 1584. Hoje faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, criada em 1984, que é constituída pelos manguezais de Magé, Guapimirim, Itaboraí e São Gonçalo. Em 1990, a lei orgânica de Itaboraí, classificou-o como área de relevante interesse ecológico.

Fonte: Livro Patrimônio Cultural no Leste Fluminense – história e memória de Itaboraí, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Tanguá

Endereço: Manguezal de Itambi, Itambi, Itaboraí/Rj

Convento São Boaventura

Localizado no distrito de Porto das Caixas, a história do Convento caminha em conjunto com a Vila de de Santo Antônio de Sá, que teve início em 1567 com uma concessão de sesmaria pelo rei de Portugal a Miguel de Moura, em 1571 ele as doou a Companhia de Jesus.

No ano de 1612, o fazendeiro Manoel Fernandes Ozouro comprou uma parte das sesmarias e construiu uma capela em homenagem a Santo e a doou para o povo da região. Por volta de 1649, a Ordem Franciscana assumiu a região da margem do Rio Macacu e iniciou a construção do Convento São Boaventura, sendo concluída em 1960. Portanto, tornou-se o quinto Convento Franciscano mais antigo do Brasil.

Fonte: Livro Patrimônio Cultural no Leste Fluminense – história e memória de Itaboraí, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Tanguá.

Endereço: Rua Santo Antônio de Sá, s/nº, Porto das Caixas, Itaboraí/Rj